Os caminhos para a cura do novo coronavírus
Duas ótimas notícias tomaram conta do noticiário na última semana envolvendo potenciais curas para a Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2).
A primeira delas, ainda na semana passada, surgiu da empresa Sorrento Therapeutics, que apresentou ao mundo o STI-1499, um anticorpo criado pela companhia sediada nos EUA.
Segundo a Sorrento Therapeutics, a perspectiva é animadora uma vez que o STI-1499 atingiu um resultado de 100% de inibição da infecção pelo vírus em células saudáveis após quatro dias de incubação.
“O STI-1499 neutralizou completamente a infectividade do vírus em uma dose muito baixa de anticorpos, tornando-o um candidato principal para testes e desenvolvimento adicionais. Análises bioquímicas e biofísicas iniciais também indicam que o STI-1499 é um candidato potencialmente forte a anticorpos”, explica a Sorrento.
“Nosso anticorpo STI-1499 mostra um potencial terapêutico excepcional e pode potencialmente salvar vidas após o recebimento das aprovações regulatórias necessárias. Estamos trabalhando dia e noite para concluir as etapas necessárias para obter esse candidato ao produto aprovado e disponível ao público em espera”, declarou em comunicado Henry Ji, presidente e CEO da Sorrento Therapeutics.
Também nos EUA, a empresa de biotecnologia Moderna, focada na descoberta e desenvolvimento de medicamentos com base no RNA mensageiro, anunciou avanços no desenvolvimento de uma vacina experimental com 100% de eficácia contra o novo coronavírus, portanto semelhante aos efeitos do STI-1499 da Sorrento Therapeutics.
Segundo especialistas, contudo, até todas as etapas de testes clínicos e demais validações estiverem concluídas, o tratamento efetivo contra a Covid-19 deverá chegar ao mercado somente por volta do fim deste ano ou até a metade de 2021, portanto é necessário que todos sigam com as medidas preventivas contra a doença.
Vale a pena lembrar que aqui no Brasil já estão em curso os testes clínicos com um medicamento que apresentou 94% de eficácia em ensaios in vitro na redução da carga viral em células infectadas pelo novo coronavírus. De acordo com o ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), Marcos Pontes, os testes serão feitos em 500 pacientes internados com covid-19, em sete hospitais do país: cinco no Rio de Janeiro, um em São Paulo e um em Brasília.
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